Jamais fingi ser o que não sou, exceto nas noites em que busquei um novo amor. Inventei alguns personagens, alguns lugares e, até encenei algumas lagrimas.
Admito total culpa depois de acordar com meus pés entrelaçados aos deles. Antes de sair, a verdade jamais me permitiu um beijo de despedida.
Fiz a vida rubra e evitei os entardeceres que se apressavam a chegar. Rasguei a unha a seda flor de luxo que cobria os corpos de meus amados, mas coube meus lençóis guardar e misturar os cheiros dos tantos que amei.
Nunca me arrependi dos amores que inventei, nem mesmo quando me deitei só, com o corpo febril e sem nenhum de meus amados. Na verdade finjo não saber da condiçao soro positivo que me acompanha, mas eu jamais fingi ser o que não sou.
segunda-feira, 27 de julho de 2009
AMAR
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